quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
92.ª Abdennur Prado «De la imposibilidad de al-Andalus» scriψit, no-Abdennur Prado, de-29.11.2010 / 1431
Bajo la superfície de las aguas |
Detalle interior Al-Hambra |
Estatua de Íñigo Arista de Pamplona (c.781–852) en la Plaza de Oriente de Madrid. Esculpida por José Oñate entre 1750 y 1753 |
91.ª Santiago Macias «O Islão em Portugal» scriψit, no-Avenida de Salúquia, 34, de-29.11.2010/1431
terça-feira, 30 de novembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
terça-feira, 30 de março de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
87.ª «Oš-Šōgoš hiṣṭóricoš da-l-mă(=e)dīnä l-gă(=ue)dīmä, intīgä, de-’Ṭrábološ», in-O-Nōvo Desjþerṭār, n.º 12609, 24.03.2010/1431, p. 12
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" al-mâṣdar : http://www.alfajraljadeed.com/ebook/12609.pdf , consultāḋo ẽm-24.03[Março/ar-Rabīħ].2010 / 10.04[Rabīħ al-thānī].1431 . Mensāgem modificāḋä ẽm-25.03[Março/ar-Rabīħ].2010 / 10.04[Rabīħ al-thānī].1431 .
quarta-feira, 24 de março de 2010
86.ª Ĕṭrábološ d’oŭtŏrōrä, intīgä: ŏ-al-Maħrḍe Internacĭōnāl de-’Ṭrábološ, in-O-Nōvo Desjþerṭār, n.º 12609, 24.03.2010/1431, p. 12
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معرض طرابلس الدّوليّ
ŏ-al-Maħrḍe Internacĭōnāl de-’Ṭrábološ
Feira Internacional de Trípolis
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" al-mâṣdar : http://www.alfajraljadeed.com/ebook/12609.pdf , consultāḋo ẽm-24.03[Março/ar-Rabīħ].2010 / 10.04[Rabīħ al-thānī].1431 . Mensāgem modificāḋä ẽm-25.03[Março/ar-Rabīħ].2010 / 10.04[Rabīħ al-thānī].1431 .
85.ª «Portugal precisa “de quem puxe pelo país”, diz Sócrates em Marrocos», in-Público, 23.03.2010/1431
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23.03.2010 - 22:18
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A visita de três dias ao Magrebe, disse Sócrates, visa “dar um sinal claro de que o país precisa de quem puxe pelo país, pela internacionalização da sua economia e de quem puxe pelas suas exportações”.
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A declaração, sem direito a perguntas dos jornalistas, foi feita hoje, no final do encontro com o primeiro ministro marroquino Abbas El Fassi.
O primeiro-ministro português não respondeu depois às perguntas dos jornalistas sobre a proposta do PSD, que quer ouvir José Sócrates na comissão de inquérito à actuação do Governo na compra da TVI, abandonando o palácio do Governo marroquino.
Na declaração, Sócrates fez o balanço da reunião com o homólogo marroquino, referindo que “Portugal tem uma relação política muito especial com todos os países do Magrebe, e em particular com Marrocos”.
“Temos uma relação política excelente, sem nenhum problema, mas temos também uma relação económica que dá aos dois países especial responsabilidade”, afirmou.
José Sócrates adiantou que a reunião de trabalho com Abbas El Fassi permitiu adiantar a agenda da próxima cimeira Luso-Marroquina, que decorre em Marrocos em Junho.
José Sócrates terminou hoje em Marrocos uma visita ao Norte de África que o levou também, desde domingo, à Líbia, Argélia e Tunísia, numa deslocação que visa reforçar os laços económicos entre Portugal e o Magrebe.
“O que fiz foi cumprir o meu dever, de quem tem responsabilidades de conduzir uma política económica, que deve apostar nas exportações, na internacionalização da nossa economia, apoiar as nossas empresas que estão a lutar pelas exportações em todos estes mercados”, afirmou o primeiro-ministro português.
Na zona do Magrebe, Marrocos é o mercado que mais compra produtos portugueses. Em 2009, Portugal exportou para o mercado marroquino um total de 197,8 milhões de euros, importando 52,6 milhões.
Por seu lado, o primeiro-ministro marroquino destacou o encontro como uma ocasião para discutir as relações entre Marrocos e Portugal e as relações entre Marrocos e a União Europeia.
“Agradeci a Portugal e ao Governo português o apoio quando a União Europeia nos deu na atribuição do Estatuto Avançado” em 2008, que permite a Marrocos integrar-se gradualmente nas políticas europeias e aprofundar os acordos de comércio livre.
O comércio entre Portugal e Marrocos baseia-se sobretudo, pelo lado das importações, nas máquinas e aparelhos, minerais e minérios e produtos de madeira e cortiça. Do lado das exportações, Portugal vende para o mercado marroquino, sobretudo, metais, máquinas e aparelhos, madeira e cortiça, minerais e minérios e matérias têxteis.
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" al-mâṣdar : http://publico.pt/Política/portugal-precisa-de-quem-puxe-pelo-pais-diz-socrates-em-marrocos_1429085 , consultāḋo ẽm-24.03[Março/ar-Rabīħ].2010 / 09.04[Rabīħ al-thānī].1431 . Mensāgem modificāḋä ẽm-24.03[Março/ar-Rabīħ].2010 / 09.04[Rabīħ al-thānī].1431 .
84.ª Máriĭŏ Soāreš «Os Objectivos do Milénio» scriψit, no-D.N. de-23.03.2010/1431
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o tempo e a memória
Os Objectivos do Milénio
por MARIO SOARES Ontem [23 Março 2010]
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1Várias vezes alertei, nesta coluna, sobre a incapacidade da ONU para pôr em marcha, os chamados Objectivos do Milénio, não obstante terem sido aprovados, salvo erro, por todos os chefes de Estado e de Governo presentes na Assembleia Geral das Nações Unidas, que decorreu em Nova Iorque, em Setembro de 2000. Passaram dez anos. Muito pouco se conseguiu. E, no entanto, a previsão era que os Objectivos do Milénio fossem cumpridos até 2015. Faltam, portanto, cinco anos.
Talvez por isso - apesar da crise global que afecta todos os continentes e do terrorismo islâmico, que está longe de ter sido vencido - o actual secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, acaba de lançar um oportuno apelo para que na sessão de Setembro próximo se reflicta sobre como keeping the promise (manter a promessa).
Na verdade, a campanha em favor da marginalização das Nações Unidas, tentada por George Bush - e pelo sectarismo hegemónico dos seus apoiantes -, foi abandonada, sensatamente, desde que Barack Obama foi eleito Presidente dos Estado Unidos. Daí que o actual secretário-geral das Nações Unidas tenha regressado - bem e muito oportunamente - aos Objectivos do Milénio, para que sejam cumpridos até 2015.
Em Abril próximo será publicado um relatório de Ban Ki-moon (acompanhado de um apêndice estatístico) para que em Setembro possa vir a ser feita uma avaliação aprofundada das lacunas identificadas em matéria de cooperação internacional.
O secretário-geral da ONU entende que temos hoje "os conhecimentos e os recursos necessários destinados a reduzir substancialmente a pobreza, a fome, a doença, a mortalidade materno- infantil e outros males, até 2015". E vai mais longe. Afirma (cito): "Ficar além dos Objectivos seria um fracasso inaceitável, no plano moral e prático." E acrescenta com extrema lucidez, quanto a mim: "Se fracassarmos a resolução dos perigos do mundo - a instabilidade, a violência, as doenças epidémicas, a degradação ambiental, o crescimento populacional descontrolado -, agravar-se-ão todos." Perigosamente.
No apelo lançado, Ban Ki-moon diz que houve alguns progressos, embora desiguais e lentos. No entanto, afirma que a ausência de maiores progressos deve-se "não ao facto de os Objectivos do Milénio serem inatingíveis ou à falta de tempo, mas sim à circunstância de os compromissos assumidos não estarem a ser respeitados e à falta de recursos suficientes, de motivação e de responsabilização. Isto significa que não têm sido assegurados os financiamentos, serviços, apoio técnico e parcerias necessários. Devido a estas deficiências, a melhoria de vida dos pobres tem sido inaceitavelmente lenta, enquanto alguns melhoramentos, duramente conquistados, estão a ser erodidos pelas crises alimentar e económica".
Com extremo bom senso, o secretário-geral das Nações Unidas sublinha: "Embora o crescimento económico seja necessário, não é suficiente para que se registem progressos. O processo de crescimento tem de ser inclusivo e equitativo, de modo a maximizar a redução da pobreza e o avanço em direcção à realização dos Objectivos do Milénio". A última frase é essencial, em tempo de crise: o crescimento tem de ser inclusivo e equitativo, ou seja: o contrário do crescimento do capitalismo de casino neoliberal. O que muitos não querem compreender, sobretudo uma parte da América e da União Europeia.
E acrescenta: "Os países necessitam de políticas macroeconómicas, voltadas para o futuro, para apoiar um crescimento estável e amplo, devendo, por exemplo, adoptar políticas de investimento público e promover a protecção social universal". Excelente apelo o do actual secretário-geral da ONU! Assim os líderes dos Estados e dos partidos o compreendam e sigam…
2A União Europeia está em risco de vir a desagregar-se. É realmente um perigo sério se os líderes europeus não quiserem compreender que a União Europeia, paralisada como está, e sem uma visão de futuro global - isto é: concertada entre todos os Estados que a compõem -, tem de mudar para poder vencer a crise. Crise que afecta não só a Grécia, a Irlanda, a Espanha, a Itália ou Portugal, mas também o eixo franco--alemão, que não vai bem, arriscando-se, como disse o Presidente Van Rompuy: "A não salvar o seu modelo social, de que tanto se orgulha, como a perder o lugar que legitimamente aspira na cena internacional."
É verdade. A crise atinge todos, embora uns mais do que outros. O euro começa a ser atacado pelos especuladores internacionais, o que é grave, e não só para a Zona Euro, mas para a União Europeia no seu conjunto e para o projecto europeu, que, se não continuar a desenvolver-se - e está há bastantes anos sem progredir, apesar da ratificação do Tratado de Lisboa -, tende, necessariamente, a desarticular-se.
Dir-se-á que certas posições negativas tomadas recentemente pela chanceler alemã, Merkel, contra a Grécia, em especial - e pelos seus apaniguados "liberais" da actual coligação -, têm mais a ver com as próximas eleições regionais alemãs, marcadas para Maio, do que com o futuro da União Europeia. Talvez… Mas aceitar que se diga que a Grécia "podia vender algumas das suas muitas ilhas para, com esse capital, resolver a situação de aperto financeiro em que se encontra não é de todo aceitável porque atinge princípios-base da União: o respeito pelos Estados membros, a unidade, a solidariedade e a igualdade entre todos. Sem esses princípios-base, a União não faz sentido.
A criação de um fundo europeu para valer aos Estados em crise - ou melhor ainda: de um governo económico europeu - é uma medida útil a curto prazo. Mas para a União Europeia se desenvolver a sério não chega. É necessário que a União se assuma como uma entidade política sólida, e isso passa pela política: por um governo político único, ou seja: pela criação, como pensavam os Pais Fundadores, de uma Europa Federal, os Estados Unidos da Europa.
A verdade é que nas principais famílias políticas europeias - os socialistas, os democratas-cristãos, os liberais e mesmo os verdes - ninguém quer pensar nisso, porque implicaria modificações estruturais sérias. Os actuais líderes preferem que tudo fique na mesma, por falta de visão a médio ou a longo prazo. Ora isso não é possível, como aqui tenho escrito, repetidamente. A crise global só será vencida com uma mudança de paradigma de desenvolvimento. Mudança que exige, necessariamente, novas políticas estruturais. Se não as adoptarmos, a União entra em decadência inexorável, ultrapassada pelos grandes colossos emergentes. Os europeus estão a ganhar, paulatinamente, essa consciência. Muitas vezes, em política, as necessidades obrigam. A crise pode ser, se houver uma reflexão aprofundada, uma oportunidade que obrigue à mudança.
3E Portugal? Portugal, repito, não vai bem. Os partidos e alguns sindicatos denunciam uma visão imediatista, de curto prazo. Parecem recusar-se - todos - a reflectir sobre o futuro. O que lhes interessa é o imediato: os da oposição, atirar o Governo abaixo - ou, pelo menos, o primeiro-ministro -, ainda que não tenham alternativa à vista e que, entre si, não se entendam; o do Governo, manter o statu quo, sem visão de futuro, o que também é pouco.
Para já, discute-se o PEC: um programa feito em linhas muito gerais - e à pressa - ferido por uma contradição de base. Ou seja: a necessidade de diminuir o défice em 3%, até 2014, como manda, mal, como se verá, o Banco Central Europeu (o que depende da evolução da União Europeia, como acima referi); e a necessidade social de reduzir o desemprego, a pobreza, as desigualdades sociais, para além da exigência da dignificação do trabalho e de menos despesismo do Estado.
É possível superar esta contradição? Oxalá fosse. Mas há lacunas graves: a omissão quanto aos responsáveis da crise e a impunidade em que continuam os que, entre nós, a provocaram; um projecto de privatizações (Correios, REN, TAP, etc.) que não têm razão de ser e só podem aproveitar aos ricos, nacionais e estrangeiros; os ordenados chorudos dos gestores de empresas públicas e de bancos, que receberam dinheiros públicos para se manter; entre outras. Em suma: a estabilidade é difícil e o crescimento também.
O pior seria acrescentar a uma crise global importada e difícil de vencer uma crise política artificial e sem saída. Alguém quer eleições a curto prazo? Para ser, como o bom senso e as sondagens indicam, penalizado?
Chamar o primeiro-ministro a uma Comissão Parlamentar de Inquérito também não faz sentido. As perguntas são conhecidas e as respostas também: foram feitas e ditas, várias vezes. Trata-se de um diálogo de surdos, que só servirá para desprestigiar a instituição primeiro-ministro, não a pessoa, como as sondagens demonstram. Não serve sequer àqueles que o querem substituir…
Entretanto, o primeiro-ministro, que é um pragmático, não pára. Aí está a visitar o Magrebe - Líbia, Tunísia, Argélia, Marrocos - para desenvolver as nossas exportações para o Norte de África, uma área tão decisivamente importante. Não é isso o que os economicistas pretendem? Terão alguém melhor, de momento, que o faça? Não creio.
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83.ª «Sócrates abre portas no Magrebe», in-D.N., 23.03.2010/1431
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visita oficial
Sócrates abre portas no Magrebe
Ontem [23 Março 2010]
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Portugal e a Tunísia assinaram ontem um protocolo de cooperação na área das energias renováveis com o objectivo de expandir a presença industrial portuguesa no mercado tunisino.
No âmbito da visita oficial ao país, o primeiro-ministro José Sócrates disse à imprensa que "a prioridade é o desenvolvimento das relações económicas com a Tunísia e nos últimos anos as exportações [portuguesas] para a Tunísia aumentaram muito", acrescentando que o país do Norte de África se "transformou num mercado muito importante para Portugal".
O acordo no sector das energias alternativas, assinado hoje entre a Direcção-Geral de Energia e Geologia portuguesa e a sua homóloga tunisina, prevê a cooperação e a troca de experiências na área das energias renováveis, incluindo a elaboração de planos anuais. José Sócrates foi recebido pelo primeiro-ministro tunisino Mohamed Ghannouchi, com quem visitou a União Tunisiana da Indústria, Comércio e Artesanato onde foi assinado um outro acordo de cooperação que prevê transferências de tecnologia, parcerias tecnológicas e em investigação e desenvolvimento, entre outras áreas.
Na parte da manhã, o primeiro-ministro português tinha visitado a Argélia onde realçou a importância das relações geostratégicas com a Argélia, devido ao papel do país como grande fornecedor de gás à rede portuguesa. O país da zona do Magrebe fornece a Portugal cerca de 40% do gás natural.
José Sócrates cumpriu ontem o segundo de uma visita de três dias ao Magrebe, que incluiu já a Líbia e a Argélia. O chefe do Governo, que viaja acompanhado de uma comitiva de empresários portugueses, visita hoje Marrocos onde termina esta digressão.
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" al-mâṣdar : http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1525776 , consultāḋo ẽm-24.03[Março/ar-Rabīħ].2010 / 09.04[Rabīħ al-thānī].1431 . Mensāgem modificāḋä ẽm-24.03[Março/ar-Rabīħ].2010 / 09.04[Rabīħ al-thānī].1431 .