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23.03.2010 - 22:18
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A visita de três dias ao Magrebe, disse Sócrates, visa “dar um sinal claro de que o país precisa de quem puxe pelo país, pela internacionalização da sua economia e de quem puxe pelas suas exportações”.
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A declaração, sem direito a perguntas dos jornalistas, foi feita hoje, no final do encontro com o primeiro ministro marroquino Abbas El Fassi.
O primeiro-ministro português não respondeu depois às perguntas dos jornalistas sobre a proposta do PSD, que quer ouvir José Sócrates na comissão de inquérito à actuação do Governo na compra da TVI, abandonando o palácio do Governo marroquino.
Na declaração, Sócrates fez o balanço da reunião com o homólogo marroquino, referindo que “Portugal tem uma relação política muito especial com todos os países do Magrebe, e em particular com Marrocos”.
“Temos uma relação política excelente, sem nenhum problema, mas temos também uma relação económica que dá aos dois países especial responsabilidade”, afirmou.
José Sócrates adiantou que a reunião de trabalho com Abbas El Fassi permitiu adiantar a agenda da próxima cimeira Luso-Marroquina, que decorre em Marrocos em Junho.
José Sócrates terminou hoje em Marrocos uma visita ao Norte de África que o levou também, desde domingo, à Líbia, Argélia e Tunísia, numa deslocação que visa reforçar os laços económicos entre Portugal e o Magrebe.
“O que fiz foi cumprir o meu dever, de quem tem responsabilidades de conduzir uma política económica, que deve apostar nas exportações, na internacionalização da nossa economia, apoiar as nossas empresas que estão a lutar pelas exportações em todos estes mercados”, afirmou o primeiro-ministro português.
Na zona do Magrebe, Marrocos é o mercado que mais compra produtos portugueses. Em 2009, Portugal exportou para o mercado marroquino um total de 197,8 milhões de euros, importando 52,6 milhões.
Por seu lado, o primeiro-ministro marroquino destacou o encontro como uma ocasião para discutir as relações entre Marrocos e Portugal e as relações entre Marrocos e a União Europeia.
“Agradeci a Portugal e ao Governo português o apoio quando a União Europeia nos deu na atribuição do Estatuto Avançado” em 2008, que permite a Marrocos integrar-se gradualmente nas políticas europeias e aprofundar os acordos de comércio livre.
O comércio entre Portugal e Marrocos baseia-se sobretudo, pelo lado das importações, nas máquinas e aparelhos, minerais e minérios e produtos de madeira e cortiça. Do lado das exportações, Portugal vende para o mercado marroquino, sobretudo, metais, máquinas e aparelhos, madeira e cortiça, minerais e minérios e matérias têxteis.
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" al-mâṣdar : http://publico.pt/Política/portugal-precisa-de-quem-puxe-pelo-pais-diz-socrates-em-marrocos_1429085 , consultāḋo ẽm-24.03[Março/ar-Rabīħ].2010 / 09.04[Rabīħ al-thānī].1431 . Mensāgem modificāḋä ẽm-24.03[Março/ar-Rabīħ].2010 / 09.04[Rabīħ al-thānī].1431 .
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